Aula não presencial - Semana 06
Aula 11- Religião - Profª Ester
Refletindo sobre o racismo: As pessoas no globo terrestre agem de acordo com as suas crenças, realidades, histórias e convicções. Desde a Pré-História, as pessoas se envolvem em guerras muitas vezes por não aceitar a crença e a liberdade de expressão de um povo. (Professora).
“Antes de falar de racismo, devemos nos atentar para uma distinção conceitual importante: racismo, discriminação e preconceito não são, exatamente, a mesma coisa. Preconceito é um julgamento sem conhecimento de causa, ou seja, julgar algo ou alguém sem antes conhecer. Discriminação é o ato de diferenciar, de tratar pessoas de modo diferente por diversos motivos. Já o racismo é uma forma de preconceito ou discriminação motivada pela cor da pele ou origem étnica. Pensando na extensão dos conceitos, o racismo está dentro dos conjuntos “preconceito” e “discriminação”, mas não os esgota”. https://mundoeducacao.uol.com.br/sociologia/racismo.htm
Leia o texto abaixo e responda (na própria página e me devolva, ou no caderno, tire foto e me envia pelo Classroom se possível) o que se pede:
1) Por que algumas tribos africanas usam máscaras?
2) Quando os africanos costumam usar máscaras?
3) Qual é a relação que existe entre o sentimento e o uso de máscaras em algumas tribos africanas?
4) Reflita sobre a situação da Covid-19 no mundo e o uso de máscaras. Quais são as dificuldades que enfrentamos ao usar essas máscaras? Quais são os benefícios do uso das máscaras?
5) Após assistir ao vídeo dogon-mask-dance, que é uma dança na qual os africanos acreditam que se conectam com o mundo espiritual e o mundo real. Compare o ritual deles com pelo menos um ritual “mágico” e espiritual que nós praticamos na nossa sociedade. Como nos conectamos com os nossos seres que consideramos superiores (Deus, anjos,..)?
6) Na sua opinião, de que forma o racismo se manifesta na nossa sociedade?
As máscaras africanas e os rituais
Apesar de serem reconhecidas como objetos artísticos, as máscaras africanas, na realidade, representam muito mais do que meros adereços para as populações que as utilizam. Elas são símbolos ritualísticos que têm o poder de aproximar as pessoas da espiritualidade. Essas peças são produzidas como instrumentos essenciais em diversos ritos, como rituais de iniciação, nascimentos, funerais, celebrações, casamentos, curas de doentes e outras ocasiões importantes. Em geral, os rituais contam também com música e dança, além de vestimentas próprias. É criada uma atmosfera "mágica" a fim de transformar os participantes que vestem as máscaras em representações de antepassados, espíritos, animais e deuses. Diferente deles, os Grebo, também da Costa do Marfim, usam máscaras que exibem olhos bem abertos e redondos. Esse tipo de olhar se relaciona a um estado de atenção e atitude raivosa. Há também as máscaras que atuam como símbolos de animais, trazendo à tona as características desses bichos, como a força do búfalo, por exemplo. Algumas culturas se utilizam ainda de representações femininas em suas máscaras, como é caso da cultura Punu, no Gabão, do povo Baga, de Guiné-Bissau e dos Idia, em Benin.
Já o povo Senufo, da Costa do Marfim, possui máscaras que valorizam a paciência e o pacifismo, expressos pelos olhos semicerrados.
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